domingo, 18 de setembro de 2016

Quando se deve usar S ou Z

Quando se deve usar S ou Z


Não é fácil estabelecer regras simples para a grafia correta de palavras em português. A grafia correta depende do étimo da palavra, isto é, muitos vocábulos derivam de outras línguas. Por este motivo, as regras expostas aqui servem para facilitar a escrita, contém , porém, várias exceções. Quando possuir alguma dúvida deve-se consultar o dicionário.
Usa-se “S” nas seguintes situações:
a)    Depois de ditongos:
Exemplo:
Coisa, faisão, mausoléu, etc.
b)    Devemos empregar “são” em substantivos derivados de verbos terminados em: “ender”, “verter”, “pelir” e “ndir”.
Exemplos:
Apreender, apreensão; Ascender, ascensão; compreender, compreensão; distender, distensão; estender, extensão; pretender, pretensão; suspender, suspensão;subverter, subversão; repelir, repulsão; fundir, fusão, etc.
c)    Em adjetivos terminados pelos sufixos “oso “ e “osa”, indicando abundância ou estado pleno.
Exemplos:
Formoso, formosa, dengoso, dengosa, horroroso,  horrorosa, cheiroso, cheirosa, etc.
d) Em palavras terminadas pelos sufixos: “ês”, “esa”, “isa” e “ose”; empregados na formação de nomes que designam:  títulos de nobreza, posição social, profissão, origem ou nacionalidade.
Exemplos:
Burguês, burguesa, camponês, camponesa, marquês, marquesa, português, portuguesa, princesa, profetisa, sacerdotisa, osmose, pentose, escoliose, etc.

e) Nos derivados de verbos terminados em “isar”:
Analisar, análise; pesquisar, pesquisa; paralisar, paralisia, etc.
f) Na conjugação dos verbos pôr, querer e usar:
pus, quis, usamos.

Usa-se “Z” nas seguintes situações:
a)    Nos formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos, terminados com sufixo: “ez” ou “eza”.
Exemplo:
Sensatez, Altivez, magreza, certeza, mesquinhez, moleza, etc.
b)    Em sufixo “triz” formador de femininos:
Exemplo:
Imperatriz, atriz, embaixatriz, etc.
c)     Em verbos terminados pelo sufixo “izar”, quando apalavra primitiva não possuir  “s”:
Exemplos:
Economia, economizar; Terror, Aterrorizar; Frágil, fragilizar.
OBS: Análise + ar = analisar; friso +ar = frisar. Isto é, nessas palavras não existe o sufixo “izar”.
d) Em sufixos formadores de aumentativo e diminutivo,  quando a palavra primitiva não possuir “s”  no radical.
Exemplos:
Carta, cartaz; Mulher, mulherzinha; avião, aviãozinho; arvore, arvorezinha.

Deve-se levar em conta a regra abaixo:
Se a palavra primitiva é grafada com uma letra, suas derivadas também serão grafadas com a mesma letra.
Exemplos:
Casa: casinha, casebre, casarão;
Lápis: lapisinho, lapiseira;
Raiz: raizinha, enraizado.

Brasil região sudeste

Conheça a Região Sudeste! - Regiões do Brasil

26 - Trem das onze - Geografia - Ens. Fund. - Telecurso

BIOLOGIA MAIS - Sistema Cardiovascular Parte 2

Equipe Bio-Canção do Coração

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Como saber quando termina em Isar e Izar?

Como sabemos, existem os substantivos primitivos, que são aqueles que não se originam de nenhuma palavra existente na Língua Portuguesa; e os derivados, que como o próprio nome já nos revela, derivam, originam-se de outras palavras que já existem. Dessa forma, vamos analisar alguns exemplos? 

A palavra “pesquisa” representa um substantivo. A partir dela podemos formar outras palavras, como por exemplo, a palavra “pesquisar”. Mas será que ela também recebe a mesma classificação? 
Pesquisar representa uma ação e, como sabemos, uma das características dos verbos é justamente representar esses aspectos. Sendo assim, estamos diante de um verbo, cuja terminação é expressa por “–ar”, pertencente à 1ª conjugação. 
Será que você percebeu algo mais? Quer uma pista? 

Como se apresentou grafado esse mesmo verbo, que se originou de uma outra palavra? Com s ou z? 

Percebemos que permaneceu com “s”. 
A justificativa para este fato é que a palavra primitiva contém “s”, razão pela qual as palavras que dela derivarem também serão escritas da mesma forma. Vamos, então, conhecer outros exemplos: 

Quando a palavra primitiva é escrita com s, as derivadas também se apresentam da mesma forma

Ao analisarmos a palavra “símbolo”, percebemos dois elementos bastante importantes:O primeiro é que podemos também formar novas palavras a partir dela, como por exemplo o verbo “simbolizar”. Outro aspecto é que nessa palavra não possui nem a letra “s” e nem a letra “z”. Por essa razão iremos descobrir algo sensacional: 

Quando na palavra primitiva não houver a letra “s”, as palavras que dela derivarem serão escritas sempre com “z”. Vamos constatar que isso é uma verdade? 
Quando na palavra primitiva não houver a letra s, as derivadas serão escritas com z.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Região Nordeste - Aspectos econômicos (parte 3)

Região Nordeste - Aspectos econômicos (parte 2)

Região Nordeste - Aspectos econômicos (parte 1)

OLHAR GEOGRÁFICO - Aspectos naturais da Região Nordeste

DOC Brasil-Cultural Nosso País. Nordeste-Sudeste.

DOC.Brasil-Cultural Nosso País. Amazônia-Norte.

Brasil Império - 04 - O ciclo do café brasileiro no século XIX

500 ANOS O BRASIL IMPÉRIO NA TV - A MODERNIDADE CHEGA A VAPOR - EP. 07

500 ANOS O BRASIL - IMPÉRIO NA TV - GUERRA DO PARAGUAI - EP. 06

500 ANOS: O BRASIL - IMPÉRIO NA TV - EP. 05 - A CAPITAL DO IMPÉRIO

500 ANOS: O BRASIL - IMPÉRIO NA TV - EP. 04 - O REINO DO CAFÉ

Hit's do Chico: Segundo Reinado - História Cantada

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Redação

Ao futuro escritor 
O homem é um ser racional porque tem a capacidade de usar a linguagem. Ela não só permite a ele pensar, mas também pensar no que está pensando. Essa consciência de seu próprio pensamento lhe permite organizar os dados da realidade exterior e interior, relacionar o presente com o passado e com o futuro, construir uma nova realidade, saborear a dor e o prazer.
Você é este ser que é capaz de realizar tudo isso e se tornar agente de sua própria criação. O instrumental de que você dispõe é a palavra. Aprimorar o seu uso significa desenvolver a habilidade que o identifica como ser humano – um ser inteligente, criativo e sensível. Ao escrever, você se inscreve na matéria, imortalizando o seu pensar e o seu sentir.
Hermínio Sargentim
DICAS DE COMO FAZER UMA REDAÇÃO
Tipos de redação
 

 
- Predomina a ação
Fato: o que vai narrar
Tempo: quando o fato ocorreu
Lugar: onde o fato se deu
Personagens: quem participou ou observou o fato ocorrido
Narrador em 1ª pessoa: participa do fato
Narrador em 3ª pessoa: conta o que ocorreu com terceiros
Modo: como se deu o fato

DESCRIÇÃO
- Caracterizar alguém, alguma coisa ou lugar.
- Verbos mais adequados – ligação (ser, estar, ficar…)

DISSERTAÇÃO
Todo texto dissertativo deve ter três partes:
a) Introdução;
b) Desenvolvimento;
c) Conclusão.
Apresentar o tema:
- transforme o tema em pergunta.
- responda a pergunta (e obtém-se o ponto de vista)
- coloque o porquê da resposta (e obtém-se o argumento)

DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO
A redação deve ser estruturada de duas formas:
- estética;
- lógica estrutural.
A estética trata da aparência como: parágrafos bem feitos; respeito às margens do papel; acentuação; pontuação; formação de períodos e frases.
É importante cuidar da estética da sua redação, pois ela vai demonstrar seu tipo de personalidade. Por exemplo:
• ao escrever, nada de n parecido com r;
• cortar o t;
• t com cara de f;
• nada de bolinhas nos is;
• nada de letra maiúscula onde deveria ser minúscula;
• não escreva palavras com dúvida na grafia;
• nada de rr com cara de m;
• cuidado com o h maiúsculo;
• evite a letra de forma, pois ela confunde quem lê ou corrige;
• a lógica estrutural é a ideia central ou frase-núcleo para formar os argumentos do desenvolvimento;
• cuidado ao usar as expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, isso demonstra incerteza.
A melhor maneira de escrever uma redação dissertativa é sendo impessoal. Deve-se evitar a 1ª pessoa do singular (eu). Cuidado com o tempo verbal (presente ou passado).
A lógica estrutural é a ideia central ou frase-núcleo para formar os argumentos do desenvolvimento.

Dicas importantes:
1ª – Pense sobre o tema pedido, leia as propostas e os textos de apoio, se tiver. Essa dica é muito importante para o seu desempenho.
2ª – Agora você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para argumentar e expor o seu ponto de vista.
3ª – Rascunho: nessa etapa, preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção nos argumentos e organize-os da melhor forma. As ideias devem fazer sentido e estar ligadas entre si. Faça a lápis.
4ª – Revisão: agora é hora de corrigir a gramática e, se encontrar outros errinhos, corrija. Palavras repetidas, nem pensar, use sinônimos ou substitua por outra expressão. Preste atenção se não existe frases sem sentido e avalie se há coerência entre as ideias.
5ª – Passar a limpo: essa é a última etapa. Respeite os limites de linhas, faça os parágrafos necessários. Faça com caneta, jamais com lápis.
Dê ênfase à conclusão. Ela é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido.
Na conclusão defina sua opinião (se você é contra ou a favor). Tenha opinião e argumentos para que assim você possa convencer quem está lendo de que a sua opinião é a certa. Mas não fuja do assunto principal. Para isso é necessário estar sempre bem informado e atualizado. Assistir jornal, ler revistas informativas, ler livros entre outros, é fundamental para formarmos opiniões.
Uma boa redação tem que ter objetividade. Expressar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras possíveis. Não repita ideias, não use palavras demais só para aumentar as linhas.
Obedecer a ordem cronológica é uma maneira de se acertar sempre. Use figuras de linguagem para ficar mais interessante – as metáforas enriquecem a redação.

Resumindo:
A redação, do ENEM ou do vestibular, poderá ser anulada, ou receber nota zero, se:
• Estiver ilegível.
• Fugir do assunto.
• For escrita a lápis.
• For escrita com rasuras e sem título.
• For apresentada sob a forma de verso.
• Não obedecer ao espaço e ao número de parágrafos determinados.
• Não seguir as instruções relativas ao tema escolhido.
• Tiver menos ou mais linhas do que a quantidade preestabelecida.
• Contiver cópias das ideias do texto de motivação, quando este for dado.
• Contiver elemento que identifique o candidato (como letra de forma ou de imprensa, por exemplo).

CUIDADO: a redação é uma parte fundamental em diversos processos seletivos, por isso fique atento a essas dicas e as atualidades que você irá conseguir fazer uma boa redação.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Frase, oração e período

1- FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
Frase
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita:
ideiasemoçõesordensapelos
  A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.
Exemplos:
O Brasil possui um grande potencial turístico.
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.
Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase Nominal.
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por gestos,  expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma  palavra. Observe:
Rua!
Ai!
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas.
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que:
As meninas estavam alegres.
constitui uma frase, enquanto:
Alegres meninas estavam as.

não é considerada uma frase da língua portuguesa.
Tipos de Frases
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.
A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem agir como definidores do sentido das frases. Veja:
baloezinhos

Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. São elas:
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.
Você aceita um copo de suco?  (Interrogação direta)
Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta)
b) Frases Imperativas:  ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um conselho ou  faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa)
Não faça isso. (Negativa)
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa)
c) Frases Exclamativas:  nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente  prolongada.
    Por Exemplo: Que prova difícil!
    É uma delícia esse bolo!
d) Frases Declarativas:  ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas.
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa)
Ela não está em casa. (Negativa)
e) Frases Optativas:  são usadas para exprimir um desejo.

    Por Exemplo:
    Deus te acompanhe!
    Bons ventos o levem!

De acordo com a construção, as frases classificam-se em:
Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.
Exemplos:
Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.
Frase Verbal: é a frase construída com verbo.
Por Exemplo:
O sol ilumina a cidade e aquece os dias.
Os casais saíram para jantar.
A bola rolou escada abaixo.

Estrutura da Frase
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito predicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.
sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".
predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal(ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal(ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase:
Os rapazes jogam futebol.
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo"jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.

Oração
Uma frase verbal  pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).
Por Exemplo:
Camila terminou a leitura do livro.
  Obs.:  Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

Atenção:
Nem toda frase é oração.
Por Exemplo:
Que dia lindo!
Esse enunciado é frase, pois tem sentido.
Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
Socorro!  -  Com Licença!  -  Que rapaz ignorante!  
A frase pode conter uma ou mais orações. Veja:
Brinquei no parque. (uma oração)
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)
Chegueivivenci. (três orações)
Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Chegueijantei e fui dormir.
Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.

sábado, 19 de março de 2016

Letra da música: Cantos do Brasil

Cantos do Brasil
Composição: Aline Hermann
Intro : Am Em B7 Em (2x)
Refrão : (Am Em)
Cada canto do Brasil tem a sua Capital ( B7 Em)
São 26 Estados e o Distrito Federal ( Am Em)
Porto Alegre é Rio Grande do Sul (B7 Em)
Ver as Serras Gaúchas com um lindo céu azul (Am Em)
Floripa em Santa Catarina (B7 Em)
Paraíba, João Pessoa, Piauí é Teresina (Am Em)
Campo Grande é em Mato Grosso do Sul (B7 Em)
Paraná é Curitiba e Sergipe, Aracajú (Am Em)
Mato Grosso a capital é Cuiabá (B7 Em)
Amazonas é Manaus, Amapá é Macapá (Am Em)
Fortaleza está no Ceará (B7 Em)
Recife em Pernambuco e Belém no Pará (Am Em)
Porto Velho fica em Rondônia ( B7 Em)
Rio Branco no Acre, Boa Vista em Roraima

Refrão: (Am Em)
Belo Horizonte fica em Minas Gerais (B7 Em)
Palmas em Tocantins e ainda tem mais (Am Em)
Brasília no Distrito Federal (B7 Em)
E no Rio Grande do Norte a cidade de Natal
(Am Em)
Vitória no Espírito Santo (B7 Em)
Goiânia em Goiás, é por isso que eu canto (Am Em)
Salvador fica na Bahia ( B7 Em)
Maceió em Alagoas, só beleza e alegria (Am Em)
Rio de Janeiro é Rio de Janeiro ( B7 Em)
São Paulo é São Paulo nesse Brasil inteiro ( Am Em)
E só faltou São Luiz no Maranhão ( B7 Em)
Pra acabar esse Cordel e começar o Refrão!

Musica: Estados e Capitais do Brasil


Surrealismo


Biografia: René Magritte

Nome Completo 

René François Ghislain Magritte

Quem foi

Magritte foi um pintor surrealista belga. É considerado um dos principais artistas plásticos do Surrealismo. É conhecido pelas obras provocadoras, espirituosas e que desafiam as percepções dos observadores, pois não estão condicionadas à realidade. 

Nascimento

Magritte nasceu na cidade de Lessines (Bélgica) em 21 de novembro de 1898.

Morte

Magritte morreu aos 68 anos na cidade de Bruxelas (Bélgica) em 15 de agosto de 1967.

Estilo artístico

Retratava objetos em contextos inesperados;

- Pintura de imagens bem-humoradas e divertidas;

- Arranjos bizarros;

- Utilizava jogos de duplicações;

- Manipulações com imagens do cotidiano.

Principais obras

- O jóquei perdido - 1926
O assassino ameaçãdo - 
1927
- O espelho falso - 
1928
- Os enamorados - 
1928
- A traição das imagens - 
1929
- O retrato - 
1935
- A sala de Audição - 
1952
- Golconda - 
1953
- O império das luzes - 
1954
- Os mistérios do horizonte - 
1955
- O telescópio - 
1963
- O filho do homem - 
1964
- A carta em branco - 
1965

Frases
- "Eu não pinto aquela mesa, exatamente, e sim a emoção que ela produz em mim."

- "A Arte evoca o mistério, sem a qual o mundo não existiria."

- " A vida me obriga a fazer algo, então eu pinto."

- "A mente ama o desconhecido. Ela adora imagens cujo significado é desconhecido."

Biografia: Joan Miró

Biografia - Joan Miró (1893-1983)

O céu contra a guerra

Colaboração para Folha Online

Ele nasceu em Barcelona e, na escola, era apelidado de "cabeçudo", por ser considerado o garoto mais abobalhado entre os colegas. Passava o tempo desenhando ou colecionando pedras e plantas. A contragosto, o senhor Miguel Miró Adzerias permitiu que o filho, aos 14 anos, ingressasse na Escola de Belas Artes de Barcelona. Mas o jovem não chegou a esquentar os bancos da instituição. Insatisfeito com o currículo essencialmente acadêmico, deixou de freqüentar as aulas.

O pai de Miró convenceu-se de que o rapaz era um caso perdido. Obrigou-o então a se empregar como guarda-livros em uma drogaria e disse que ele precisava começar a planejar o próprio sustento. Resultado: a pressão e a rotina burocrática do trabalho levou o jovem Miró a uma crise de depressão, que veio acompanhada de febre tifóide.

Foi durante o período de convalescença, numa fazenda da família em Montroig, nas montanhas da Catalunha, que Miró decidiu levar adiante, apesar das resistências paternas, o projeto de ser artista. Ao retornar a Barcelona, passou a freqüentar o ateliê e escola de arte de Francisco Gali, a partir dos quais passou a travar contato com o mundo artístico e boêmio da cidade. Apesar disso, seu comportamento arredio e introvertido nunca lhe permitiram acompanhar os colegas nas costumeiras incursões madrugada adentro.

Por volta dos 25 anos, em 1919, decidiu mudar-se para Paris, onde as vanguardas dominavam o cenário artístico e cultural. Instalado na capital francesa, Miró ficou particularmente interessado nas experiências surrealistas de exploração do inconsciente. "Ele foi o mais surrealista de todos nós", chegou a dizer o líder inconteste do movimento, o escritor André Breton.

Mais tarde, ao recordar esse período de sua vida, em que alternava os verões em Montroig e os invernos em Paris, o próprio Miró diria que havia uma diferença básica entre eles e os colegas ligados ao surrealismo. Enquanto estes utilizavam substâncias artificiais para "abrirem livremente as portas da percepção", seu principal canal com o mundo da alucinação e do delírio era mesmo a fome.

"Eu voltava tarde da noite para casa e, por falta de dinheiro, não jantava. Assim, rabiscava no papel as sensações que a fome provocava em meu organismo", revelaria. Sem conseguir vender um número suficiente de quadros que lhe permitisse uma vida apenas razoavelmente digna, Miró chegou a enfrentar o rigoroso inverno de 1925 tiritando de frio, pois não tinha recursos para sequer mandar consertar o aquecedor que estava quebrado.

Um contrato com o negociante de quadros Jacques Viot tirou-lhe dos tempos de penúria extrema. Em 1928, Miró aproveitou os melhores ventos e viajou para a Holanda, em busca de novas fontes de inspiração. No ano seguinte, casou-se com Pilar Juncosa, que lhe daria a única filha, Dolores, e com quem passaria a morar em Paris e, posteriormente, na Espanha. O artista levou um vida sossegada, dedicado integralmente à família e à arte, até o momento em que o fantasma da Guerra Civil Espanhola exigiu-lhe uma tomada de posição.

Contrariado, Miró trocou novamente a Espanha pela França, mas participou ativamente da luta pela liberdade de seu país. Pintou cartazes de propaganda política e idealizou o painel "O Ceifeiro", que seria apresentado ao lado do célebre "Guernica", de Pablo Picasso, no pavilhão espanhol da Exposição Internacional de Paris.

Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, Miró viu-se forçado a deixar novamente a França, em 1940, diante da iminência da ocupação nazista em Paris. Depois de uma temporada em Maiorca, retornou a Barcelona, em 1942. Nesse momento, o artista confessou por mais de uma vez que estava desiludido com os rumos da vida na Europa e temeu a vitória de Hitler. São desse período algumas de suas obras mais líricas e famosas, as que compõem a série "Constelações", na qual parece conjurar céus inteiros para se sobrepor à fúria cega desencadeada pela guerra.

Miró e sua arte sobreviveram ao conflito e ganharam reconhecimento internacional definitivo nas décadas seguintes. Morreu aos 90 anos, rico e bem-sucedido, celebrado em todo mundo como um dos maiores artistas do século 20.